Medrar ou Merdar...ou a diferença que um R pode fazer!

O Sensei, sempre em cima da actualidade, tem reparado que existe um crescente interesse da opinião pública em Relva. Como tal, e porque o Sensei gosta de manter os seus Gafanhotos informados, apresentam-se seguidamente as respostas às 7 perguntas mais frequentes que os Gafanhotos mais dados à observação do crescimento da Relva colocam nos fóruns dedicados à temática da Relva.

1. É preciso regar a relva todos os dias?

Não. A Relva deve apenas ser regada nos momentos de seca já que a experiência prova que a Relva por si só é uma fonte bastante fértil ao nível de "meter água à força toda" pelo que regar todos os dias com ainda mais água poderá acelerar ainda mais o apodrecimento da Relva como elemento decorativo de qualquer boa casa. Em termos de bom senso, saiba que a Relva não necessita de mais de 2 ou 3 regadelas anuais , incluindo o que naturalmente já chove na região onde a Relva brota, medra, vá...medra, atenção...medra!

2. Devo cortar a relva sempre rente ao solo?

Não. Existe um mito comum que diz que as relvas mais bonitas e saudáveis são aquelas que estão cortadas rente ao solo, mas isso não é verdade. Cortar a relva demasiada curta, principalmente nos momentos mais quentes do ano, coloca uma tensão excessiva sobre a mesma, podendo até parecer que o Jardineiro em questão não tem confiança na Relva que ajudou a medrar...medrar, atenção, medrar!

3. Uma relva só se apresenta mais verde e saudável com o uso contínuo de fertilizantes, pesticidas e herbicidas?

Não. A saúde e beleza da Relva só dependem de uma coisa crucial que é "local e condições apropriadas" para medrar...volto a repetir...medrar, ok?! Embora a acção rápida deste tipo de produtos produza uma relva instantaneamente mais bonita, têm mais desvantagens do que vantagens: matam os microrganismos necessários para manter o solo saudável, comumente designados por "parasitas", afugentam as minhocas da terra, em termos técnicos "outros chupistas", estimulam o crescimento da Relva em si mas estagnam o das raízes impedindo que a Relva se mantenha "vida" durante bastante tempo.

4. Preciso de aplicar fertilizante todos os meses?

Não. Se tiver um solo de boa qualidade, sem que a Relva tenha impedimentos fortes ao seu crescimento desmesurado e descontrolado, a Relva nem deve ser fertilizada já que é uma boa fonte de merda...atenção, aqui é mesmo merda! Há, no entanto quem diga que se ao mesmo tempo que a Relva merda (sim, também aqui é mesmo do verbo Merdar) o Jardineiro rapidamente tentar por ele, ou através de trabalhados especializados, limpar a merda que a Relva merdou, é possível que a Relva se mantenha bastante tempo viva e de boa saúde

5. E herbicida?
Não. Existe a ideia – errada – de que as ervas daninhas são mais potentes do que a Relva, podendo danificá-la por completo da noite para o dia. Na prática, estudos recentes demonstram que a Relva é efectivamente uma sub-espécie de erva daninha mas com um rácio de crescimento ainda mais acelerado e melhor ainda, sem qualquer tipo de esforço.

6. E pesticida?
Não. Tal como para os herbicidas, o ecossistema da Relva apenas pode sobreviver se os parasitas que povoam o jardim possam fazer as suas actividades naturalmente e sem preocupações de um dia virem a ser dizimados. Aliás, aqui trata-se de uma questão do Ovo e da Galinha ou da Galinha e do Ovo...serão as Relvas que potenciam a manutenção dos parasitas ou serão os parasitas que potenciam a medra (sim, é do verbo Medrar novamente) da Relva?! Para voltar em post posteriores já que é tema que não poderá ser discutido em tempo útil no actual post informativo do Sensei.

7. Devo deitar fora a relva cortada?
Não. Na prática, a Relva deve ser deixada como está de forma a relevar em termos comparativos a restante Relva que medra no seu jardim. Deitar fora a Relva que tenha sido cortada apenas serve para que o Jardineiro se tenha que preocupar que os vizinhos vejam o belo estado em que na realidade deixa o seu lindo jardim. Agora se são "fait-divers" em inglês ou em francês, o Sensei deixa ao critério dos seus Gafanhotos queridos.

Abraços "equivalentes aos de um jardineiro" do Sensei