agosto 06, 2010

National Portugraphic - Episódio I

Tal como revelado ontem pelo Sensei e porque o Sensei não é como os politicos...aqui fica a nova rúbrica deste magnifico espaço blogueiro internacional e quiçá nacional!

A evolução(?) de algumas espécies de trabalhadores portugueses!

O trabalhador esforçado português...essa espécie que tão bons resultados tem em habitats exteriores a Portugal parece condenada a uma vida de dificuldades e de luta constante no seu habitat natural.

A vida do trabalhador esforçado português começa como a de qualquer outro trabalhador português, no entanto cedo se começam a denotar diferenças que com o passar do tempo se tornam cada vez mais visiveis e notórias (utilização de adjectivos sinónimos dá sempre força à coisa).

As primeiras diferenças surgem logo na escola, o trabalhador esforçado português...chamemos-lhe TEP...é aquele puto que trabalha na escola...estuda, faz os trabalhos, tem boas notas, esforça-se. Até que chega à universidade...e entra porque teve notas para isso...e entra numa universidade pública...daquelas que dizem ser as melhores...e lá dentro...esforça-se, estuda...e tenta arranjar todas as décimas possiveis para conseguir a sua média...média...ou seja, o seu 13 ou o seu 14.

E lá vai...off he goes...mercado de trabalho...cunhas?! nem pensar...arranja um trabalho num sitio onde não vai ganhar muito, vai trabalhar muitas horas mas...vai ganhar ritmo, vai ganhar curriculo, vai ganhar estofo, nome no mercado e algo de bom surgirá...ou nesse mesmo sitio onde lhe reconhecerão o mérito e subirá a pulso ou então noutro sitio que o irá contratar e onde lhe pagarão bem e darão responsabilidades e possibilidade de ter uma palavra a dizer na estratégia e nas decisões da empresa.

Depois o TEP olha para o lado...ou melhor, olha para cima em termos hierárquicos, ao longo de toda a sua vida profissional e vê que tem sempre um TPCE a mandar nele.
O que é um TPCE...o Trabalhador Português Chico-Esperto...aquele puto estúpido que não estudava e quando o fazia tinha resultados ainda piores do que quando até estudava umas quantas páginas...aquele que entrou na universidade privada mais reles mas mais cara porque os pais pagaram. Ou então entrou na pública à conta de um arranjinho qualquer...fazer parte de um partido politico ou assim serve sempre...depois foi trabalhar...cunha?! Yeah...tás a gozar ou quê? Claro que SIM! E pimba, lá vai ele...chega tarde, sai cedo e ganha mais que os outros parvos em quem ele manda todos juntos...uns quantos até são TEP e tudo!

E depois há o TEPP...que é o Trabalhador Esforçado Português Parvo...que é basicamente o que o Sensei e a Senseia estão neste exacto momento a tornar-se...sair às 18h era o limite máximo (isto quando se está num sitio em que 16.30h é hora de enchente nos elevadores e escadas de saida)...o ponto de dizer...por hoje já chega, não somos médicos e por isso, se não ficar hoje feito o paciente não morre e amanhã tenho a enorme possibilidade de...pegar nisto no ponto em que está agora...mas rapidamente isso se tornou...18h...é o minimo...18.30h o máximo...que rapidamente se tornou...18.30h é a hora em que se pensa em começar a pensar em sair...e 19h o máximo dos máximo...até que um dia...19h é o normal mas nunca depois disso...até que...bom, já perceberam o ponto!

A sorte é que o Sensei e a Senseia não são TEPP's na realidade...mas sim TEPCECEEE...
Trabalhadores Esforçados Portugueses Com Enorme Capacidade E Espirito Empreendedor...e por isso o que querem mesmo é mandar os TPCE's todos POKER....(colocar aqui aquele condimento que se usa muito nos bifes e coisas que tal e que começa num A e acaba num O e tem 4 letras e no meio tem um L e um H)...e fazer o seu próprio projecto em que apenas teremos connosco TEP's e em que os TPCE's ficarão fedidos de inveja e loucos por arranjar forma de conseguir tacho...mas guess what?!

NO SOUP FOR YOU!!!! NEXXXXXXXTTTTT!!!!

Abraços do Sensei Vaitemborough

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